Sobre o que vem


Prefiro não pensar no amanhã, nem no mês que vem, muito menos no próximo ano. Não que eu seja revoltada com isso, ou coisa do tipo. A verdade: tenho fortes problemas com planejar o futuro e o que vem pela frente. Isso reflete diretamente na hora de tomar qualquer decisão. Acabo fazendo isso no maior estilo deixoparasemanaquevem, empurrando com a barriga e vendo no que vai dar. Decidir é planejar também, e aí vem a dificuldade e a aversão que eu tenho disso...

Não que eu não sinta uma pontinha de inveja (bem lá do fundo) das pessoas que usam agendas, sabem milimetricamente o que farão amanhã; onde estarão daqui a um mês, em que ano vão casar; e, sonhando alto: já decidiram o que querem ser da vida. Mas prefiro ficar com as minhas certezas, que se limitam a: o meu nome, que estou vivendo e um dia morrerei, curto muito escrever e conversar com as pessoas. E basta. Isso é tudo que eu preciso saber pra sobreviver.

Claro, eu tenho meus sonhos. Porém, eles não passam disso. Não tenho nada desenhado do que, um dia, eu tenho que fazer para esses sonhos andarem junto com meus pés. Eu gosto da minha maneira. E tirando os desembaraços, deixo o vento bater e vou empurrando meus dias. Fazendo com eles o que eu bem entender e do meu jeitinho, sem guardar nada pra amanhã: seja dinheiro, sorte ou rancor. Deixo estar e desenrolar. 

Da internet

Comentários

  1. O fato é que a gente tem que ... Viver intensamente com a cabeça no lugar... as coisas vão acontecendo naturalmente sem pressão

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